5 de jun. de 2012

Atitude!!!






“Deus alimenta os pássaros, mas não joga a comida no ninho!”


Sinto dizer que sem esforço nada vai acontecer!
Não adianta só orar,
Se você não se decidir pelo primeiro passo,
se você não sair desse quarto,
nem os anjos poderão te ajudar,
se você não se ajudar!

Quer emagrecer?
Caminhe todos os dias,
pare de dizer que não tem dinheiro para a academia.
A rua é livre, de graça e está te esperando, seja noite, seja dia.

Quer um novo emprego?
Estude algo novo, aprenda um pouco mais do seu ofício, faça a diferença
e as empresas vão correr atrás de você!

Quer um novo amor?
Saia para lugares diferentes assista a um bom filme,
leia um bom livro, abra a cabeça, mude os pensamentos,
e o amor vai te encontrar no metrô, no ônibus, na calçada,
e em qualquer lugar, pois você será de se admirar.
Pessoa que encanta só de olhar...

Quer esquecer alguém que te magoou?
Enterre as lembranças e o infeliz!
Valorize-se criatura!
Se você se valoriza, sabe quanto vale,
sabendo quanto vale não se troca por qualquer coisa.
Se alguém te deixou é porque não sabe o seu valor.
Logo, enterre a criatura no lago dos esquecidos.
E rumo ao novo que o novo é sempre mais gostoso...

Quer deixar de dever?
Pare de comprar.
Não faça dívida para pagar dívidas!
Nunca! Jamais!
Faça poupança e pede para o povo esperar.
"Devo, não nego, pago quando puder."
Assim, a cabeça fica livre e você vai trabalhar.
Em breve, não terá mais nada para pagar...

Quer esquecer uma mágoa?
Limpe o seu coração, esvazie-se...
Quem tem equilíbrio não guarda mágoas.
Só as pessoas com problemas emocionais é que se ressentem.
Ficam guardando uma dor, alimentando como se fosse de estimação.
Busque o equilíbrio emocional. Doe-se, ame mais e tudo passa.

Quer viver bem?
Ame-se!

Felicidade é gratuita, não custa nada.
É fazer tudo com alegria, nos mínimos detalhes.
Pergunte-se e se achar resposta que te satisfaça, comece tudo de novo:
- Pra que 2 celulares (1 pra cada orelha?)?
- Pra que 3 computadores, se não tem uma empresa?
- 4 carros?
- 6 quartos se é você e mais 1 ou 2?
- 40 pares de sapato, se tem apenas 2 pés?
A vida pede muito pouco e nós precisamos de menos ainda.

Acorde enquanto é tempo e comece a mudança,
antes que o tempo venha e apite o final do seu jogo!
Espero que você pelo menos tenha vencido a partida.

Seja feliz!


4 de jun. de 2012

Aqui e agora



Viver o agora é o convite que a vida lhe faz a cada amanhecer. 
O sol nasce e nos diz, assim todo amarelo e reluzente, que um novo dia está chegando e que o dia anterior já se foi. Ele diz com seu calor: Viva o agora! Viva o hoje que acaba de chegar! Toma esse presente, que é todo seu!
No entanto, nossa mente insiste em nos manter na ilusão, do ontem e do amanhã. Eles só existem em nossas construções mentais, o único tempo real e que está ao nosso alcance é esse minuto, esse instante. O futuro? Uma série de presentes vividos (bem ou mal vividos, essa é sua escolha). O passado? A lembrança registrada em nossa mente, de todos os hojes que vivemos e nos trouxe até aqui. Evitamos as grandes verdades para seguirmos anestesiados por nossas ilusões.
Vamos protelando com dezenas de "amanhã eu faço", "depois eu vou", mas... se não houver amanhã? E se hoje fosse seu único dia? Seguiria dessa maneira? Você continuaria dando as mesmas velhas desculpas? Permaneceria com esse mesmo estilo de vida? Cumpriria a mesma agenda? Quais seriam as suas prioridades? Com quem entraria em contato primeiro? Que projetos sairiam das gavetas? Quais seriam as cores, quais seriam os sabores e os aromas desse seu único dia?

A escolha é toda sua talvez você escolhesse vencer a preguiça, colocaria aquela roupa mais confortável e caminharia por aquele parque arborizado. Quem sabe pegaria a boa e velha agenda de papel, procuraria os contatos daquelas pessoas especiais e telefonaria para dizer "olá". Procuraria aqueles perfumes, cremes, sabonetes, aquelas porcelanas, aquelas roupas, aquelas coisas bonitas que guarda para ocasiões especiais e usaria todos, agora mesmo! Escolheria não se importar tanto com o vizinho, com o carro ao lado, com o telefone tocando sem parar, com aquela obra na rua em frente. Olharia com novos olhos para as pessoas ao seu redor e se aproximaria com mais e mais carinho. Marcaria aquele café com os amigos e iria visitar a avó querida que vive dizendo que tem saudades. Faria uma pausa maior para respirar profundamente e ficaria alegre por sentir seu coração bater.
E se eu te disser: sim, hoje é seu único dia mesmo! O amanhã será outro hoje, quando amanhecer. Mas até lá... Só existe o hoje, o agora, esse instante.

Como você escolhe vive-lo? Como vai querer lembrar desse hoje quando o amanhã chegar? Gaste menos energia com o que foi ou o que virá e direcione sua força para o tempo que está aqui e agora. A escolha é toda sua, tome-a nas mãos.


Fonte : www.personare.com.br

3 de jun. de 2012

NAMASTÊ "A palavra mágica do Yoga"




Todos conhecemos bem a palavra sânscrita namaste. Até os não praticantes de Yoga da minha família adotaram o namaste como uma saudação cotidiana, por força de nos ouvir usando esse termo tão lindo, e a gente se diverte com isso. Esta saudação se estendeu atualmente a muitos ambientes alheios ao Yoga e à espiritualidade e até entrou para os dicionários ingleses, por influência dos emigrantes indianos para o Reino Unido. De namaste deriva ainda a palavra persa namaz ou namasés, que é o nome da prece/prostração que os muçulmanos fazem cinco vezes por dia.


Namaste vem de namah, que significa “entrega”, “reverência”. O Yoga explica que toda a criação é namarupa, uma infindável miríade de formas e nomes, que são todos nomes e formas do único Ser, Brahman. Namaste aponta então para o Ser, manifestado e presente sob todos os nomes e todas as formas, animadas e inanimadas. Sendo estes nomes e formas diferentes aspectos da manifestação de Brahman, o Ser, todas as formas de vida, bem como todas as formas inanimadas, são sagradas e dignas de respeito.


É por isso que o hinduísmo reverencia todas as criaturas e formas de vida, e é por isso que o princípio da não-violência, ahimsa, é tão importante para todos nós, praticantes e não praticantes de Yoga. Nós conhecemos esse respeito pela vida através da imagem de Kamadhenu, a vaca sagrada, que simboliza a generosidade sem limites de toda mãe, e representa a sacralidade da própria existência.


Assim como no Ocidente existe um significado lindo e profundo por trás da palavra “adeus”, namaste também tem uma historinha por trás das suas sete letras. Aliás, “adeus” é a contração de uma antiga fórmula de saudação que, completa, era “entrego-te a Deus”. Noutras palavras, “a Deus encomendo tua alma já que, a partir de agora, não estarei contigo para te cuidar”. De adeus, o dicionário Houaiss diz: “Fórmula de despedida com que se pede a proteção de Deus para quem fica ou parte e que significa Deus fique contigo, Deus vá contigo”.


Similarmente, namaste ou namaskar são usadas como saudação, tanto no encontro como na despedida entre as pessoas. Literalmente, significa “a você, meu namaskar”, minha reverência, meu reconhecimento da presença do Ser em você. Esta palavra é a primeira num mantra védico para Shiva, chamado Sri Rudram, que aparece no Rig Veda, o livro mais antigo da Humanidade, que trata extensamente da vida de Yoga. A estrofe inicial deste hino é assim:


Namaste astu Bhavagan, Vishveshvaraya Mahadevaya Tryambakaya
Tripurantakaya Trikalagnikalaya Kalagnirudraya Nilakanthaya Mrityuñjayaya
Sarveshvaraya Sadashivaya Shrimanmahadevaya Namah.
A tradução do mantra é a seguinte: “Minha saudação a ti, Senhor, Mestre do Universo, Grande Senhor, dotado de três olhos, Destruidor de Tripura, Destruidor do fogo Trikala e do fogo da morte, Aquele de Garganta Azul, o Vitorioso sobre a Morte, o Senhor de Tudo, o Sempre-Auspicioso, o Glorioso Senhor de todas as Deidades”.


Shiva é, no hinduísmo, a forma divina que dissolve a criação no fim dos ciclos cósmicos. O nome significa “auspicioso”. Shiva representa assim, transformação, mudança, renovação, aceitação e gratidão. Como toda mudança é para o bem, ou acontece para o bem, Shiva aponta para o poder dessa transformação, bem como para a gratidão decorrente dela.


Isto nos mostra que, mesmo quando não compreendemos, ou temos dificuldade em aceitar as contingências boas e menos boas que a vida nos coloca, o que cabe é cultivar o contentamento e a aceitação pacífica dessas mudanças. O terceiro olho de Shiva representa a sabedoria, pela qual o adharma (erro de conduta), é eliminado e moksha é alcançado. Moksha é a libertação da roda dos condicionamentos, o samsara.

A saudação namaste é tradicionalmente acompanhada de um gesto chamado añjali mudra, com as palmas das mãos unidas frente ao coração, e uma ligeira inclinação da cabeça, em sinal de respeito. Nos templos hindus, as deidades são reverenciadas fazendo-se o gesto de namaskar, que é, para os homens, uma prostração completa de bruços e, para as mulheres, uma inclinação da cabeça até o chão, sentando sobre os calcanhares.


Desses dois gestos físicos de prostração, o masculino e o feminino nasceram, naturalmente, o surya e o chandra namaskar, a saudação ao Sol e à Lua, que são muito familiares para os praticantes de Hatha Yoga. À beira do rio Ganges, na Índia, é muito freqüente vermos pessoas fazendo namaste para as águas sagradas, com um gesto também familiar para os praticantes de Yoga, que consiste em elevar os braços até o céu e fazer uma flexão à frente.


Assim, na próxima vez que formos usar esta linda saudação, façamos isso conscientemente, lembrando que aquele que está na nossa frente não é, essencialmente, diferente de nós mesmos. Todos os nomes, todas as formas, todos os humanos, todas as criaturas vivas, são dignas do mesmo respeito, da mesma reverência.


Que possamos lembrar e celebrar esse significado nos encontros e despedidas com cada amigo, com cada companheiro de caminhada, com cada ser humano, mesmo se ao invés de namaste, dizermos “bom dia”. Namaste para você!
Por: Pedro Kupfer

19 de mai. de 2012

Pratique Tai Chi Chuan!






Introdução

O Tai Chi se baseou na natureza - da observação de animais, mas sua efetiva fonte de energia encontra-se totalmente em nosso interior.
Apesar de suas raízes estarem na antiga China, o Tai Chi Chuan é muito indicado para os ocidentais. Ele pode dar aos que vivem no ritmo veloz das cidades urbanas, um fator de compensação em suas vidas.

O Tai Chi Chuan é composto de movimentos circulares, concomitantes com respiratórios, que vão relaxando o corpo à medida que são efetuados, sem utilização de força física. A sequência aprendida dos movimentos são contínuas, delicadas e circulares, desenvolvendo o alongamento do corpo e ativando a circulação do praticante, além de relaxar os músculos.

Benefícios
Relaxa a mente, assim como o corpo. Auxilia a digestão, acalma o sistema nervoso, é benéfico para o coração e a circulação sanguínea, tornam flexíveis as articulações e rejuvenesce a pele.

Idade
Com seus movimentos flexíveis e circulares, não exigindo esforço físico, pode ser praticado por pessoas de qualquer idade, inclusive, e principalmente, pessoas de terceira idade.

Tempo de curso
O Tai Chi é para ser praticado sempre, não há um tempo determinado para o curso especificamente, cada aluno desenvolve de acordo com as suas facilidades ou dificuldades em absorver a sequência dos movimentos. Aprendida essa sequência, pode ser praticado indefinidamente, aprimorando-se a concentração, relaxamento e leveza a cada dia.


5 de mai. de 2012

Meditação em sala de aula ajuda na redução da ansiedade e dos índices de violência em escola.

Meditação em sala de aula ajuda na redução da ansiedade e dos índices de violência em escola Fernando Gomes/Agencia RBS


Foto: Fernando Gomes / Agencia RBS


Projeto realizado na Escola Estadual Hiroshima, em Eldorado do Sul, avalia melhora comportamental em crianças

Um projeto realizado na Escola Estadual Hiroshima, em Eldorado do Sul, dedicado a ensinar a prática da meditação para crianças em idade escolar, vem reduzindo a ansiedade e transformando o comportamento dos estudantes.

Esse é trabalho que a médica psiquiatra Anmal Arora desenvolve há pouco mais de dois anos pelo projeto Meditação pela Paz, como parte das ações da ONG Mente Viva. Com cerca de 15 minutos diários de concentração e entoação de mantras, as crianças ficam mais tranquilas, afetuosas e apresentam melhoras cognitivas e comportamentais. A constatação é da diretora da escola, Eliana Salazar.

— Depois que as sessões de meditação iniciaram, até as brincadeiras na hora do intervalo tornaram-se diferentes. O futebol do recreio nunca mais foi o mesmo— afirma a diretora, ao explicar que com os níveis de ansiedade reduzidos, os alunos estão brigando menos.

O trabalho desenvolvido no Brasil é uma adaptação de um projeto trazido dos Estados Unidos, em cidades com alta criminalidade. Segundo Anmal, um estudo feito em Washington acompanhou o projeto aplicado em oito mil crianças, durante oito semanas e verificou 25% de redução da violência.

Nascida na Índia, Anmal traz de casa o gosto pela técnica de relaxamento oriental. Foi seu pai, o físico quântico Harbans Lal Arora, quem trouxe o projeto para o Brasil. Formada em Medicina e especializada em Psiquiatria, a indiana utiliza técnicas de autoconhecimento e ioga. Nas escolas, destaca a importância de capacitar os educadores.

— Ensinamos os professores a trabalhar a meditação em sala de aula, pois são eles quem estão presentes no dia a dia da escola. Se o professor está mais tranquilo, confiante, otimista, ele reclama menos e faz mais, ele também vai levar isso para sua turma— afirma Anmol.

O trabalho voluntário terá seus efeitos medidos pela pesquisadora em neuropsicologia Rochele Paz Fonseca, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). O estudo deve ficar pronto até o final do ano.

A prática também poderá ser conhecida durante a próxima edição do TEDx Laçador, que acontece no sábado, em Viamão, na Quinta da Estância Grande. O evento apresenta ideias inovadoras em palestras de 18 minutos e segue um modelo padrão, reproduzido em diversos locais do mundo. Assim como Anmol, outros profissionais terão a oportunidade de relatar as suas experiências.



18 de abr. de 2012

Vá... procurar sua turma !


 
Quem nunca ouviu esta expressão?

Geralmente dita com os nervos à flor da pele ou para dizer a alguém para não incomodar mais... Então : vá... procurar sua turma !

E assim, cada vez que encontro alguém que pensa como eu penso, que faz o que eu faço, que sente o que eu sinto : logo me lembro desta expressão e digo :- Que bom ! Encontrei mais um da minha turma !

Hoje foi na UNIMED, no programa de MEDICINA PREVENTIVA. E naquele formigueiro de gente da Melhor Idade, uma educação exemplar, gentilezas, sorrisos, com licença e por favor ... as atendentes sempre sorrindo e com uma paciência muito grande... Um pedacinho do céu!

Nunca pensei que fosse encontrar num sistema de saúde, para tratamento de dores, um lugar como aquele. Nem estou conseguindo descrever de tantos detalhes importantes que pude ver. A enfermeira chama: - sua vez, pode entrar! Mas o tom não é agressivo como em outros lugares... Ah! Ia me esquecendo, na entrevista eu disse que não queria fazer determinadas atividades porque sempre que tentei em outros lugares não dava conta e etc e tal... Ela me interrompeu e disse: AQUI É DIFERENTE ! E sorriu e suspirou me dizendo com aquele suspiro: calma ... vamos tratar sua dor com carinho e paciência !

Gente, que lugar é este?

Entrei na aula de Yoga e da janela podia ver aquelas árvores frondosas... Professor Luis com aquele carinho na voz, no olhar, nas atitudes, parecendo quere adivinhar o que se passa com cada um e acudir.

Logo em seguida o Juliano com aquela aura imensa de amor para distribuir na sua aula de meditação e auto-massagem! É emocionante demais ver este cuidado especial com as pessoas! Estamos acostumados a ver noticiários de que a saúde está um caos, que as pessoas são tratadas como objetos descartáveis e ali embora movimentado e muitas pessoas, cada um é visto, é acariciado com um olhar, um sorriso e até um abraço.

Só agradecimentos!

Vejo o planeta Terra dividido entre o bem e o mal mas tão nítido, tão extremo, coisas tão diferentes, pessoas tão especiais de um lado, crimes bárbaros de outro. E este visualizar o Bem traz esperança, alegria, amor, fraternidade, felicidade! Observei muito os rostos e atitudes e vi muitos sorrisos e agradecimentos das pessoas!

PARABÉNS A QUEM TEVE ESTA IDEIA FANTÁSTICA DE INSTITUIR A MEDICINA PREVENTIVA. E REVERENCIO A TODOS QUE ALI TRABALHAM COM TANTA DEDICAÇÃO!

É no mínimo emocionante ver o que vi hoje.

É cura !

Encontrei minha turma, de gente que medita, faz yoga, pessoas mais zen, que gostam de música, que se preocupam com o planeta, que conseguem ver o ser humano por inteiro. Ah! Vá procurar tua turma você também !

Sintonia é tudo !

E Sinfonia é o que fazemos juntos!



Por: Maria Angela Pires

10 de abr. de 2012

Acupuntura e Massagem



 

Acupuntura auricular e sistêmica

Reflexologia

Massagem Relaxante

Shiatsu

Drenagem Linfática

Tui-na

Redutora de Medidas


Agende o seu horário, ou dê um
vale massagem de presente.


9 de abr. de 2012

Aulas de Power Yoga






POWER YOGA


O Yoga que a Madonna pratica!



O Power Yoga é uma técnica que trabalha com movimentos mais vigorosos e de maneira mais fluida do que ocorre no Hatha Yoga tradicional. Nessa prática, acontece um grande aquecimento corporal, propiciando maior alongamento e também maior transpiração, que desintoxica o corpo.

História:
O Power Yoga surgiu há cerca de três décadas a partir da fusão das técnicas milenares do Hatha Yoga tradicional e do Ashtanga Yoga. Do Ashtanga Yoga provém o ritmo intenso da prática, contudo difere deste por não possuir uma série fixa de movimentos, mas por valer-se livremente das diversas posturas existentes no Hatha Yoga tradicional. Essa modalidade de Yoga expandiu-se nas últimas décadas por muitos países com bastante sucesso por ser uma prática agradável que aumenta eficientemente a força física, o alongamento e também o bem estar emocional. Artistas como Madonna e Sting são seus alguns de seus declarados adeptos.



Venha fazer uma aula experimental gratuita.


Aulas todas as quartas e sextas das 7h30min às 8h30min.



21 de fev. de 2012

Curso de Meditação






Objetivo:



Este Curso tem o objetivo de transmitir ensinamentos e técnicas para a pessoa meditar e auxiliar o praticante de meditação a conquistar uma mente mais tranquila e melhor qualidade de vida
Indicado para todas as pessoas que querem fazer um trabalho interior sério para se libertar de condicionamentos mentais negativos, e também: do estresse, da ansiedade, da insônia e da agitação mental

Os enormes benefícios da meditação são comprovados atualmente por diversos estudos acadêmicos realizados em grandes universidades em todo o mundo.

Curso dividido em módulos
Módulo 1: dia 02 de Junho das 8 às 13 horas

Curso teórico e prático
Módulo 1: 
  • O que é meditação?
  • Fundamentos teóricos e filosóficos da Meditação.  
  • Características e benefícios da meditação  
  • A busca pelo autoconhecimento. 
  • Prática
Módulo 2:
  • Técnicas de meditação: Zen budista, Yogue e Taoista.
  • Aspectos da personalidade que viabilizam a melhor técnica meditativa. 
  • Exercícios Respiratórios.
  • Centros energéticos.
  • Prática
Módulo 3:
  • Mantras que auxiliam na meditação.
  • Mantras da prosperidade, para a saúde, para a memória e proteção.
  • Como conquistar uma mente tranquila e lidar melhor com as adversidades do dia a dia.
  • Ensinamentos para conquistar mais sabedoria e serenidade.
  • Prática
Módulo 4:
  • Desbloqueio de barreiras mentais, dogmas e paradigmas infiltrados na consciência.
  • Infraconciência e superconciencia.
  • Multiplus eus
  • Prática


Vagas:
As vagas do Curso são limitadas em 15 participantes, para que possamos realizar um trabalho de qualidade com cada participante.




16 de jan. de 2012

Porque fazer Yoga?

15 de jan. de 2012

Os Valores do Yoga Por: Pedro Kupfer





Há muitos anos já vivo fascinado por uma lista de valores que Krishna ensina para Arjuna naquele diálogo essencial sobre Yoga que é aBhagavadgītā. Essa parte da instrução sobre como aplicar o Yoga na vida através das atitudes ocupa as estrofes sete a 11 do capítulo XIII desse importante texto. Cultivar valores no cotidiano é essencial para se ter uma vida tranquila e feliz.


Quando ouvimos a palavra valor, vêm a nossa mente algo relevante ou fundamental. Segundo o Dicionário de Filosofia de Gérard Legrand, um valor é uma “noção que traduz a passagem do desejo para o conjunto doutrinário e prático que constitui uma moral: toda moral está fundada (explicitamente ou não) num conjunto de valores que são também abstrações representando o que se em por desejável. Todo homem é portador de uma “escala de valores”, a maioria das vezes inconsciente, que comanda intuitivamente a sua ação na medida em que esta se prolonga para além da necessidade. Também é de notar que o desaparecimento de um valor (por exemplo, quando se descobre que está ultrapassado ou é prejudicial, como o patriotismo perante os riscos de um conflito mundial) supõe a procura (e geralmente a descoberta) de “valores novos”.”


Porém, para além da escala de valores subjetivos que cada um de nós possa ter, e para além daqueles que nascem e morrem, há uma série de valores que não muda nunca, que são atemporais. Aqueles valores pessoais, que vão mudando de acordo com o tempo ou a circunstância, podem ser chamados de moral. Os que não mudam, chamaremos aqui de ética. Em sânscrito,dharma.


Os valores que Kṛṣṇa ensina para o príncipe guerreiro à beira do campo de batalha, que aliás, serve de pano de fundo para o ensinamento daBhagavadgītā, são desse último tipo: perenes, no sentido que não envelhecem nem passam de moda (o não deveriam passar), e universais, no sentido de que valem para todas as pessoas e em todas as circunstâncias.


A palavra valor se diz jñana em sânscrito. O amigo leitor certamente já conhece a outra acepção desta palavra: jñana também significa conhecimento. Swāmi Dayānanda escreveu um livro notável, chamado O Valor dos Valores, que explica detalhadamente, estes vinte valores fundamentais cultivados pelo sábio. Deixo aqui um breve resumo desses valores, desde já pedindo desculpas pela brevidade das explanações, já que o assunto é profundo e extenso. Fica aqui a descrição dos primeiros dez valores.




1. Amanitvam, ausência de vaidade, ausência de arrogância ou de necessidade de elogio.


Amanitvam significa ausência de vaidade ou ausência da necessidade de ser elogiado. Muitas vezes, amanitvam é traduzido como humildade, mas é muito mais do que cultivar essa virtude. Poderíamos definir amanitvamcomo ausência de necessidade de reconhecimento por parte dos demais. Muitas vezes, identificados com os frutos das ações que fizemos, exigimos um grau de respeito e reconhecimento que nem sempre coincide com o tratamento que recebemos por parte dos demais. Quem conhece o valor e o mérito das suas próprias capacidades, não tem necessidade de ser elogiado pelos demais.






2. Adambhitvam, ausência de pretensão.


Adambhitvam é um estado de equilíbro emocional e mental no qual a pessoa se aceita como ela é e não busca mostrar algo que não é. Enquantomanitvam é uma expectativa baseada em conquistas ou habilidades reais,dambhitvam se apoia em méritos falsos ou imaginários. Quando faço de conta que sei coisas que ignoro, quando alego ter tido experiências que não tive, incho meu currículo com mentiras ou tento mostrar capacidades que não são minhas, faço isso pois acho que assim, irei impressionar os demais. O problema é que isso cria uma tensão insuportável dentro de mim. Deixar de posar ou fingir é uma virtude, no sentido que me livro dessa tensão e fico naturalmente mais tranquilo.






3. Ahimsa, não-violência.


A paz é o antídoto contra a violência e uma condição essencial para a vida feliz. Lutamos continuamente para conquistar objetivos mas esquecemos que se não tivermos paz para desfrutarmos daquilo que realizamos, não haverá felicidade possível. A violência é um dos mecanismos que nos mantêm afastados de nossa natureza, que é plenitude e felicidade. Ahimsaconsiste em cultivar a não-violência em palavras, pensamentos e atitudes. Esta prática é uma condição fundamental para que o de fato possamos viver a vida de Yoga. Sem uma prática sólida de não-violência não há crescimento emocional. Existem duas dimensões na prática da não-violência: a pessoal e a social. A primeira tem a ver com a maneira em que cada um se relaciona consigo próprio. A segunda tem a ver com a maneira em que vivemos a vida em sociedade, com nossa familia, nossos amigos, vizinhos ou colegas de trabalho. Essa segunda dimensão depende diretamente da primeira.






4. Kshanti, pacífica adaptabilidade.


A palavra kshanti designa uma atitude positiva que fica bem distante da resignação sófrega. Uma boa maneira de traduzir este termo seria “capacidade de se adaptar”. A esse respeito, diz Swāmi Dāyananda: “A atitude de kshanti significa que eu, alegremente, calmamente, aceito aquele comportamento e aquelas situações que não posso mudar. Desisto da expectativa ou exigência pela mudança de outra pessoa ou situação, de forma a se moldar ao que penso ser agradável para mim. Eu me acomodo às situações e às outras pessoas alegremente”.






5. Arjavam, retidão.


A palavra arjavam deriva da raíz rju, que significa flecha. Rjubhava é o sentimento de retidão, no qual existe alinhamento entre o pensamento e a palavra, ou entre a palavra e a ação. Retidão é uma das formas de satya, a veracidade. Consiste em fazer coincidir intenções, palavras e ações, bem como em ser fiel aos próprios valores. Quando essa retidão está ausente, penso uma coisa, digo outra e acabo fazendo outra diferente. Assim, a minha vida fica fragmentada, sem rumo nem prumo. Evitar este tipo de desconexão me torna uma pessoa tranquila e digna da confiança dos demais.






6. Acharyopasanam, dedicação ao professor.


No contexto cultural em que estes valores são transmitidos, o professor representa o próprio autoconhecimento. Na antiga cultura védica, o professor é chamado acharya ou guru. Acharyopasanam significa literalmente “meditação sobre o professor”. Através dessa prática contemplativa, que se estende a uma atitude reflexiva e atenta às coisas do mundo, o estudante se identifica com as virtudes daquele que lhe ensina. Enquanto professor de autoconhecimento, o acharya transcende os limites da sua individualidade, no sentido que, enquanto ensina, ele representa a própria tradição. Assim, servir o acharya se colocar a serviço do próprio conhecimento.






7. Shauchan, purificação.


Para a purificação também existem dois aspectos: o externo e o interno. O primeiro consiste em cultivar hábitos de higiene que vão bastante além da ideia de mente sã em corpo são daquele ditado latino. No Yoga, cultivamos a purificação do corpo físico observando não apenas os aspectos exteriores da higiene, mas igualmente a limpeza do interior do corpo, que é feita através do shatkarma. O shatkarma é parte integrante do Hatha Yoga e inclui lavagens periódicas dos tratos digestivo e intestinal, bem como a massagem das gengivas, a purificacao da garganta e as vias respiratórias, e outros. Esse processo se denomina bahyashauchan, ou limpeza exterior. No aspecto interno, referente ao psiquismo, shauchan consiste em cultivar, da mesma maneira, atitudes e pensamentos elevados, evitando que a mente derive para o derrotismo o que se centre excessivamente em pensamentos negativos. Isso é chamado antarashauchan, limpeza interior.






8. Sthairyam, firmeza de propósito.


Shairyam é um termo que significa estabilidade, firmeza. Se refere a ser capaz de manter o foco no momento presente e no estado de tranquilidade. A calma firmeza no objetivo que me proponho a realizar chama-sesthairyam. No contexto em que este valor é passado para Arjuna, Krishna usa este termo para se referir à capacidade de manter o foco no objetivo do Yoga, que é mokṣa, a liberdade e no processo que nos conduz a ela, o autoconhecimento. Dessa maneira, evitamos a dispersão e nossa vida ganha em significado e tranquilidade.






9. Ātma-vinigraha, comando sobre o pensamento.


A palavra Ātma se refere à autorreferência, ao lugar onde colocamos o foco. Neste contexto, ela indica a mente. Vinigraha, por sua vez, significa comando. Concretamente, atmavinigraha designa a possibilidade de manter um comando sobre o pensamento, de maneira a evitar que a mente vagueie, se distraia e tire o foco daquilo que estamos fazendo. É mais uma capacidade de se manter concentrado a cada momento, do que uma atitude repressiva ou uma obsessão em controlar aquilo que se pensa. Dessa maneira, ao adquirirmos a capacidade de escolher conscientemente aquilo que pensamos, nosso agir torna-se naturalmente consciente.






10. Indriyartheśu vairāgyam, desapego em relação aos objetos dos sentidos.


A palavra indriyartheshu se refere àquilo que está vinculado aos órgãos sensoriais, (indriyas). Vairagya significa desapego. A atitude do desapego consiste em olhar para objetos, pessoas e relacionamentos, reconhecendo objetivamente os seus valores e evitando projetar neles algo que não lhes seja intrínseco. Desapegar-se não é fugir de pessoas ou objetos mas relacionar corretamente com eles, reconhecendo a mim mesmo como plenitude e deixando de olhar para eles como a solução para minhas carências.Indriyartheśu vairāgyam também é ser livre do sofrimento associado às vontades, caprichos ou aversões do ego.






11. Anahaṅkāra, ausência de identificação com as coisas do ego.


Ahaṅkāra significa “eu-fazedor” em sânscrito, e é a palavra usada no Yoga para se referir ao ego. O ego é uma espécie de interface que nos ajuda a viver estabelecendo referências entre as coisas exteriores e a nossa individualidade. Basicamente, ele é uma lista de gostos e aversões através da qual nos relacionamos com os demais e com o mundo que nos rodeia. Anahaṅkāra é a capacidade de perceber o ego como ele é, sem achar que começamos e/ou terminamos nele. Noutras palavras, poderíamos definir anahaṅkāra como “não-egoísmo”. Cultivar esse valor nos permite viver tranquilamente, já que passamos a olhar para nós mesmos, não como uma lista de desejos que precisam ser preenchidos ou coisas que devem ser evitadas, mas como a paz que observa esses desejos e aversões.






12. Janma-mṛtyu-jara-vyādhi-duḥkha-dośa-anudarśanam, reflexão sobre as limitações do nascimento, a morte, a velhice, a doença e a dor.


Esta longuíssima palavra é um composto que denota uma atitude absolutamente objetiva em relação à vida. O primeiro termo deste composto é janma, nascimento. O segundo, mṛtyu, morte. As outras palavras intermediárias definem tudo aquilo com que nos deparamos entre o nascimento e a morte: velhice, doença, sofrimento e limitação (respectivamente, jara, vyādhi, duḥkha e dośa). A última parte do composto,anudarśanam, significa “ver repetidas vezes”. Portanto, o termo se refere ao fato de que, se não fizermos algo para sair desse circuito, ficaremos ad eternum indo de nascimento a morte, de morte a nascimento, de nascimento a morte... Se o que há no meio fosse somente prazeroso, poderíamos até achar que não precisariamos fazer nada para mudar. Porém, sabemos o que nos espera entre o início e o fim de cada vida: doença, sofrimento (físico, emocional e/ou mental), limitação e velhice que, por sua vez, nos levam para mais uma morte. O objetivo de cultivar esse valor não é negativo. Pelo contrário, ele existe para nos ajudar a ver e aceitar a vida como ela é, com a maior equanimidade. Se fizermos isso, evitaremos a armadilha de achar que a vida é injusta ou cruel conosco, e as indesejáveis companheiras de viagem que vem junto com essa atitude: a lamúria e a autovitimização. Por sua vez, evitar este tipo de arapuca emocional nos permite aproveitar melhor e mais calmamente o tempo de vida que nos é dado.






13. Aśakti, ausência de apego à ideia de posse.


Śakti significa poder, energia, mas igualmente quer dizer “segurar firmemente”. Aśakti é o contrário de segurar: é abrir mão, relaxar. Se o décimo valor, indriyarteśu vairāgyam, estava centrado no desapego aos objetos dos sentidos, este presente valor, aśakti, tem como objetivo cultivar uma “suavização” do senso de posse ou propriedade que possamos ter em relação a algum desses objetos sensoriais. E, quando dizemos objetos sensoriais nos referimos não apenas a coisas materiais, mas igualmente a pessoas e relacionamentos. Aśakti, então, é nos tornar cientes de que não somos donos de nada nem de ninguém. A própria ideia da possessão não resiste a uma análise objetiva: é bom lembrar que a terra e tudo o que ela sustenta já estava aí antes do nosso nascimento e que, como diz o ditado espanhol, “a mortalha não tem bolsos”. Ou seja, nada levaremos daqui na hora da morte. Portanto, aśakti.






14. Anabiśvaṅgaḥ putra-dara-gṛha-adiśu, equanimidade afetiva.


Abiśvasaṅgaḥ aponta para uma relação de intensa emotividade e apego, como o que podemos nutrir pelos nossos filhos, nosso cônjuge, nossa casa ou as coisas e pessoas muito queridas (respectivamente, em sânscrito: putra,dara, gṛha e adi). Resumindo, um afeição viscosa e excessiva. A forma negativa dessa expressão é anabiśvasaṅgaḥ. Isto, evidentemente, não significa que não devemos cuidar daqueles que amamos, mas evitar projetar nessas pessoas (ou no lar), nossas carências e inseguranças. Anabiśvasaṅgaḥassim, aponta para uma atitude de extremo cuidado e compaixão em relação às pessoas e coisas, mas que é ao mesmo tempo desapegada e objetiva.






15. Nityam samachittatvam iśtaniṣṭopapattiṣu, equanimidade constante.


Samachittatvam quer dizer receber com a mesma equanimidade tanto o quanto o que não se aprecia. Sama significa equilíbrio, chittatvam designa os estados de espírito. Iśtaniṣṭopapattiṣu é um termo que se usa para designar o conjunto das coisas desejáveis e indesejáveis. Nityam quer dizer sempre. O estado constante de estabilidade mental e emocional é o segredo do Karma Yoga. Noutra passagem da Bhagavadgītā, Kṛṣṇa vai definir o estado de Yoga como chittatvam, equanimidade. Aqui, Nityam samachittatvam iśtaniṣṭopapattiṣu é apresentado como um valor que nos ajuda a compreender e manter nesse estado de equilíbrio, quaisquer que sejam as circunstâncias exteriores.






16. Mayi cha ananya-yogena bhaktih avyabicharini, devoção inabalável.


Mayi cha ananya-yogena bhaktih avyabicharini. Temos aqui uma frase longa para uma ideia simples e breve: ela aponta para a confiança e a devoção inquebrantáveis. Essa confiança e devoção são dirigidas a Īśvara, que é o Ser manifestado ao mesmo tempo com criador e criação, como todas as formas e nomes existentes. Essa não-separação, ananya-yoga, pode ser interpretada de duas maneiras: primeiramente, compreendo que o Todo, Īśvara, não está separado de mim, indivíduo, e que eu nunca estive nem estou longe de Īśvara. Em segundo lugar, podemos olhar para Īśvara como um refúgio: Īśvara é a minha segurança, minha inspiração, meu abrigo. Dessa confiança nasce a mente preparada para perceber a não-dualidade.






17. Vivikta-deśa sevitvam, apreço por um lugar tranquilo.


Vivikta designa um lugar solitário. Desde sempre, os yogis buscaram lugares tranquilos para viver. Até mesmo quando moramos em grandes cidades, sentimos a necessidade de sair oportunamente para passar um período em algum lugar isolado. Quando fazemos isso, voltamos depois para o meio urbano totalmente renovados. O valor pelo lugar tranquilo não é um fim em si mesmo, já que podemos perfeitamente ter um ataque de nervos numa ilha paradisíaca ou no lugar mais lindo do planeta. O apreço pelo lugar solitário vale pelo tipo de moldura mental que ele produz: o pensamento tende a ficar mais harmonioso, as emoções mais calmas e a mente mais predisposta para refletir e compreender a verdade sobre si mesmo.






18. Aratiḥ janasamsadi, apreço pela solitude.


Solitude não é solidão. Solidão é uma palavra que muitas vezes aparece associada ao sofrimento que surge quando alguém busca ardentemente uma companhia, sem encontrá-la. Portanto, a um isolamento imposto pelas circunstâncias ou à incapacidade de estar bem consigo próprio. A solitude, por outro lado, é um estado de recolhimento voluntário, no qual a pessoa percebe ser boa companhia para si mesma, pois está em paz. Assim, embora não fuja da companhia de outrem, o yogi tampouco busca compulsivamente se relacionar, pois não precisa preencher carências e nenhum tipo. Aratiḥ janasamsadi, literalmente, significa “ausência de grande desejo por companhia”. Por outro lado, essa disposição para a solitude não aponta para algum tipo de desprezo ou ódio pela companhia dos demais. O yogi convive pacificamente com seus pares, mas não busca nesse convívio a razão da sua existência, e muito menos, a própria felicidade.






19. Tattva-jñāna-artha-darśanam, foco e clareza na verdade.


Talvez este e o próximo sejam os dois valores mais importantes do código que Kṛṣṇa ensina para Arjuna. Tattva quer dizer verdade, e designa a Realidade que dá origem às coisas: Brahman, o Ser. Jñāna, é conhecimento.Artha é um propósito ou meta. Darśanam, a visão. Este composto, portanto, pode ser definido como o propósito de manter o foco sobre o conhecimento da verdade. Tattva-jñāna, o conhecimento dessa Realidade, implica reconhecer que não somos diferentes nem estamos separados dela. Esse reconhecimento é mokṣa, a libertação. Noutras palavras, tattva-jñāna-artha-darśanam é não perder de vista o autoconhecimento como meta prioritária, de maneira que os outros objetivos menores que possamos ter ao longo da caminhada não nos desviem da prioridade essencial.






20. Adhyātma-jñāna nityatvaṁ, disposição contínua para o autoconhecimento.


Infelizmente, a iluminação não chega sozinha se decidirmos sentar embaixo de uma árvore para esperar que ela aconteça. Se assim fosse, seria simples e fácil. Meditar pode ajudar a pessoa a refletir sobre as misérias do mundo ou sobre seus próprios problemas, no melhor dos casos. Acontece que a iluminação não surge do nada. Para termos iluminação, é necessário um meio de conhecimento adequado. Esse meio de conhecimento é chamado Brahmavidyā, ou autoconhecimento. Adhyātma-jñāna nityatvaṁ é o valor que nos ajuda a lidar adequadamente com esse meio de conhecimento peculiar que é Brahmavidyā. Adhyātma indica aquilo que é centrado em Ātma, no Ser. Jñāna é conhecimento. Nityatvaṁ indica um estado de espírito constante, que não oscila. Assim, adhyātma-jñāna nityatvaṁsignifica nos manter constantemente atentos e conscientes ao Ser que somos.




Os valores como preparação para a iluminação.




O meio de conhecimento mencionado acima inclui um processo de três etapas: śravaṇam-mananam-nididhyāsanam. Śravaṇam e ouvir o ensinamento fundamental: você já é a plenitude que está buscando.Mananam é questionar, dirimir as dúvidas que naturalmente surgem da dissonância entre esta notícia e a imagem distorcida que geralmente temos de nós mesmos. Nididhyāsanam quer dizer refletir sobre aquilo que se aprendeu nas etapas anteriores e é util para nos ajudar a ficar firmemente estabelecidos no autoconhecimento.




Os valores do Yoga não trazem, por si sós, o autoconhecimento, mas nos ajudam a cultivar uma emocionalidade e uma mente receptivas e adequadas para compreender e fruir adequadamente desse processo. Porém, cabe também lembrar que os valores não podem ser impostos desde fora. Eles precisam ser bem compreendidos, para ser integrados e internalizados de maneira natural. Do contrário, eles poderão produzir conflito e tensão interna.


O valor dos valores.


Uma vez reconhecido “o valor dos valores”, como diz Swāmi Dayānanda, eles se tornam espontâneos e passam a fazer parte da pessoa. Através dessa preparação, poderemos então compreender a Realidade Única, a natureza do Ser que somos, ilimitada, plena e pacífica.


Swāmi Dayānanda explica a importância destes valores da seguinte maneira: “A expressão da minha vida é apenas a expressão de uma estrutura de valores que foi bem assimilada por mim. Isso é apenas uma expressão daquilo que é valioso para mim. Para que eu possa desfrutar dos confortos, devo estar presente. Quando estou dividido pela culpa, raramente estou em outro lugar que não seja a minha ansiedade, meus remorsos e preocupações.


“Quando vejo claramente este fato, poderei enxergar o valor da aplicar padrões éticos universais a mim mesmo. Portanto, um valor, seja universal ou situacional, é um valor para mim, apenas quando vejo o valor desse valor como algo valioso para mim”. Boas práticas! Namaste!






14 de jan. de 2012

Saúde na 3ª Idade - Prof. Hermógenes




De que forma o livro Saúde na Terceira Idade pode ajudar o idoso?
O idoso passa por profundas transformações em sua vida e não deve cair no caso comum de sentir-se marginalizado e comprometido com a morte e a decadência. O livro surge para mudar a visão da terceira idade. Cada um precisa cair em si e dizer: “Estou tendo a chance de realizar o melhor da minha vida e fazer coisas que não podia. É a oportunidade de trabalhar para ajudar alguém, uma instituição, em substituição ao trabalho profissional que vinha exercendo. Agora posso usar o lazer da melhor maneira.” O livro tem essa proposta, mas vai ajudar também com a metodologia holística do Yoga. Ela envolve o corpo físico e a estrutura energética, que atua no campo das emoções, dos pensamentos e, acima de tudo, proporciona um meio de chegar o mais perto possível da perfeição divina.
 

Em que princípios se baseiam as técnicas ensinadas no livro?

Neste livro trago novidades porque não falo apenas no Hatha Yoga. Para a terceira idade, não posso usar determinadas técnicas que exigiriam manobras de corpo que o idoso não consegue fazer. Ofereço outras metodologias, como a caminhada, mas não esta que costumamos ver, com as pessoas conversando, escutando walkman e até fumando. Proponho uma caminhada completa, com a pessoa interiorizada, apreciando a paisagem e até orando. Também proponho a automassagem, com o objetivo de melhorar as circulações sangüínea, linfática, energética e nervosa. Outro método que sugiro é para restaurar a mobilidade das articulações de todo o corpo e desbloquear a circulação. Ainda acrescento técnicas de meditação e oração que afirmam o poder que está em nós e é divino. Desenvolvo outros temas que não são propriamente metodologias, mas sugestões para práticas da vida. Uma das coisas mais interessantes, e que tenho usado muito entre meus alunos, é o que chamo de positividade, ou seja, acabar com aquela história de dizer coisas destrutivas em relação a si e aos outros. Para ilustrar, conto a história do homem que caiu do quarto andar, e quando chegam perto dele perguntando o que aconteceu, diz: “Eu também não sei, pois acabei de chegar”. Também falo de hábitos alimentares. Introduzo ainda o conceito de remusculação. Enfim, é um conjunto de propostas que se complementam. É um trabalho holístico.


Como o senhor comprovou a eficácia destas técnicas?
Tudo que está no livro foi experimentado por mim e por meus alunos em 35 anos de experiência (desde 1960). Nunca mudei nada. Agora resolvi fazer uma adaptação para os idosos porque suponho que alguns possam ter limitações. Quero que até o idoso de cama tenha o que fazer. Abordo até o problema da aposentadoria. Estou pedindo a Deus que o livro produza uma transformação que é difícil para quem cristalizou hábitos errados.


O senhor encontra alguma resistência à aplicação de seus métodos?
Sim. Não é uma resistência programada, mas afirmada através de muitos anos. Pior do que o Yoga não ser compreendido é ser compreendido erradamente. As mulheres aderem com facilidade. Por conta de fatores culturais, vivemos um machismo pouco inteligente. Quando os homens experimentam os resultados do Hatha Yoga, acham que o conheceram tarde. Em São Paulo, estive conversando com um piloto de avião. Ele estava num estado de estresse violento. Eu disse: “Vai fazer Yoga.” Depois o encontrei muito bem. Disse que o Yoga tinha sido uma maravilha para ele. Perguntei quando tinha começado, e ele respondeu: “Foi a minha mulher que começou.” A partir dela, melhorou a vida dele.


Seu trabalho fala muito no combate ao estresse. É ele o grande vilão do homem?
Minha visão é de que o estresse é a raiz comum de muitos males, a fonte de várias doenças que matam milhões, como as do coração, sono, hipertensão, impotência e úlcera. Na minha opinião, o estresse não é o vilão, mas um mecanismo que a vida desenvolve para se defender. Quando um animal se vê diante do predador, ele entra em estresse. Toda a confusão anatômica, fisiológica, psicológica e energética é para assegurar a integridade pessoal, e precisa ser compreendida e administrada. Se eu não administrar o estresse, ele se transforma em distresse, que é enfermidade. O Yoga nos ajuda a lidar com o estresse para chegar ao eustresse, uma condição de tranqüilidade, paz, eficiência e felicidade. Quer dizer, o estresse utilizado para chegar a uma qualidade de vida melhor.


Os problemas da terceira idade possuem maior relação com a dimensão espiritual ou a social?
Se a pessoa aceitar meu convite no livro, vai aumentar sua capacidade de relacionamento consigo e com os outros. O livro propõe que a pessoa chegue à terceira idade enfrentando os problemas à sua volta sem se deixar abater.


O senhor acha que os idosos brasileiros possuem alguma tendência cultural de assumir uma condição de improdutividade?
Já está em nosso inconsciente coletivo. Há quem ache que a terceira idade é o momento de parar, ver os netos crescerem, viver isolado, cheio de doenças. Esse livro vem contestar isso. Ser ou não ser jovem é uma questão de postura. Não sei como é em outros países, mas acredito que seja universal.


A partir de que idade uma pessoa pode aplicar estes princípios em sua vida?
No Japão existe uma especialidade médica que é a geriatria pediátrica. É a partir da infância que a pessoa deve ser preparada para a velhice, aprender a escolher os alimentos, os pensamentos, as emoções, os exercícios, enfim, disciplinar a vida e orientá-la para alguma coisa gloriosa.


O senhor costuma dizer que o maior perigo para o ser humano é ser contagiado pela doença da normose. O que é isto?
É a doença de ser normal. Aí você pergunta: “Mas o normal é doente?” Sim, é. O que não é doente é o natural. Normal é o comportamento que todos têm, a mesmice generalizada. Estive lendo que, depois da Segunda Guerra Mundial, o consumo de refrigerantes aumentou 85 por cento. Os normóticos são os que estão consumindo refrigerante. Quem não possui a doença prefere água ou sucos. Muitas coisas que destroem o homem estão na moda, dentro das normas. São normais, mas não são naturais. Normose é esta vida pequena, mesquinha, daqueles que são manobrados pela máquina de convencer. Os normóticos em geral são acometidos de outra doença, a egosclerose. Por que há tanta miséria no mundo? É porque a egosclerose dominou as pessoas de poder. Elas pensam: “Primeiro, eu. Depois, eu. Em terceiro lugar, talvez, minha mulher e meus filhos. Os outros que se danem.” É isto que está acontecendo na política, nas finanças, na educação, na medicina, nas ciências em geral. As pessoas lutam pelo poder e, ao chegar lá em cima, continuam com isso estupidamente.


O senhor pode apontar pessoas que não tenham se tornado normóticas?
Mahatma Ghandi, Chico Xavier e irmã Dulce são exemplos de pessoas não-normóticas.


Durante suas viagens, cursos e palestras, o senhor vê o interesse por terapias alternativas e naturalistas aumentando?
Sim. Tenho recebido muito apoio e aceitação. Mas há exceções, como certos especialistas, cientistas e religiosos obliterados e dogmáticos que sentem alguma ameaça. Mesmo assim, são raros. O que apresento é convincente não somente pelo poder da experiência, mas também pela clareza da lógica. Minha alegria é ver transformadas as pessoas que aceitaram meus ensinamentos, saindo de problemas difíceis. Sem dúvida, eu seria mais aceito se fizesse alguma coisa normótica para os normóticos. Se eu oferecer carniça em festival de urubu, vou ganhar muito mais dinheiro, mas se oferecer flores, serei bicado.


Como o senhor conheceu o Hatha Yoga?
Eu tinha tuberculose. Meus pulmões pareciam casas de abelhas. Me atacou a laringe a ponto de me deixar afônico. Como o tratamento era à base de muita alimentação e muito repouso, quando terminou eu estava envelhecido e obeso, apesar de ainda estar na faixa dos 35 anos (por volta de 1956). O pior era o bloqueio psicológico e social que o médico me impôs. “Você não pode ficar no Sol, pegar sereno, ir à praia, fazer ginástica” e por aí afora. Até propôs que eu me aposentasse porque minha vida estava comprometida. Foi aí que ganhei um livro de Yoga de um autor indiano, Selvajaran Yesudian, escrito em francês. Como era muito claro na didática, comecei a fazer sozinho, como experiência. Pensei: “Ou fico bom ou morro logo”. A transformação em poucos meses foi tão espetacular que surgiu um novo ser daquela ruína. Senti o compromisso de dedicar o resto da minha vida a mostrar o mapa da mina aos outros.

Então o senhor é autodidata?
Sim. O mestre que eu tinha era invisível, chamava-se Deus. Não havia nada em português sobre o Hatha Yoga. O primeiro livro em nossa língua sobre o tema foi escrito por mim e publicado em 1960 a partir de minha experiência pessoal e de meus estudos sobre medicina oriental, anatomia, psicologia e tudo mais que me desse base para compreender o que se passara comigo. Chama-se Autoperfeição com Hatha Yoga, que chegou em 1996 à 35ª edição. O principal é a quantidade de cartas com depoimentos de pessoas, até da África portuguesa, dizendo como o livro mudou a vida delas.


Além dos livros, suas técnicas são ensinadas e divulgadas através da Academia Hermógenes. Como ela surgiu?

Ao escrever esse meu primeiro livro, ele se tornou um best seller. Fui procurado pelas pessoas para ensinar-lhes as técnicas. Para mim, o Yoga era tão puro que eu não queria misturá-lo com uma empresa. Um amigo de infância montou a coisa na rua Uruguaiana e me ofereceu em 1962. Vamos completar o 35º ano de funcionamento em 1997. Milhares de pessoas já passaram por lá.


Fonte: http://www.yoga.pro.br

13 de jan. de 2012

Posturas de Yoga e seus Benefícios



Sopro Ha: Funciona, simultaneamente como: um exercício respiratório, uma captação energética, uma desintoxicação (ou catarse); uma movimentação física.

Prece: AUM é a palavra sagrada, o som primordial através do qual o Universo fenomênico se manifesta, se mantém e se transforma. Este Mantra é composto das letras A-U-M, pronunciando-se OM.

Pouso sobre a cabeça: De todas as posturas, esta é a mais poderosamente rejuvenescedora e a que mais prontamente alivia a sensação de fadiga. Considerada pelos yoguis como a rainha das posturas.

Alongamento: Aumenta a sensação de bem-estar, tranqüilidade e mesmo prazer, melhora o estado das pessoas de frágeis nervos. Fortalece a musculatura dos membros inferiores. Estimula os nervos cutâneos e os vasos capilares das pernas. É considerado um dos mais deliciosos modos de vencer a fadiga.

Torção: Corrige desvios da coluna vertebral. Atua sobre as supra-renais. Combate dispepsia e prisão de ventre. Regulariza as funções do fígado, pâncreas e rins. Aumenta o sentido de equilíbrio, de autodomínio e segurança. Desenvolve o poder da vontade e a alegria interior.

Arco: Excelente contra a obesidade. Estimula toda a atividade endócrina, com surpreendentes proveitos para a saúde psicossomática em geral. Elimina as dores nas costas derivadas do sedentarismo. Enriquece a personalidade, dando vivacidade à mente. É psicoestimulante.

Pinça: Aumenta a autoconfiança, a sensação de autodomínio e de leveza, combatendo a depressão e o pessimismo. Bom para o rejuvenescimento e o emagrecimento, é igualmente eficaz no combate a insônia, diabetes, males digestivos, do estômago e dores lombares. Faz despertar a Kundalini e abrir o nadi central.

Cobra: Aumenta a flexibilidade. Enquanto comprime os músculos lombares, distende com energia os abdominais. Estimula os órgãos da pélvis, desenvolve o sentido de equilíbrio e autoconfiança.

Peixe: É especialmente benéfica para a tireóide devido à abundante irrigação sanguínea na área. Propicia otimismo, autoconfiança, paz, clareza na inteligência e desenvolve a sensação de energia e resistência à fadiga. Ao executá-la é intensa a alegria e a segurança psicológica que se experimenta.

Vela: É uma das principais posturas de inversão da Hatha Yoga, cujos efeitos terapêuticos incluem o rejuvenescimento, faz com que a gravidade trabalhe em favor do praticante, preservando-lhe a juventude e a vivacidade. E, mais, aumenta a potência sexual, ao mesmo tempo em que age no sentido de transformar a energia erótica em criatividade, sensibilidade e espiritualidade.

Arado: É uma completa massagem natural em todas as vértebras, acentuando flexibilidade e elasticidade à coluna vertebral inteira. Fortalece os músculos das costas e do abdômen beneficia os músculos do coração. Autodomínio, superação de sentimento de inferioridade, agilidade mental e alívio de estados angustiosos.

Relaxamento: Propicia recuperação rápida e completa da fadiga de qualquer espécie; cura transtornos fisiológicos produzidos pelo trabalho excessivo e pela tensão, harmoniza os processos mentais, reduzindo a atividade febricitante dos vrittis (ondas mentais); limpa os entraves de natureza tencional; faz a irrigação sanguínea completamente livre e deliciosamente regeneradora em todo o corpo; vivifica-o em todos os seus recônditos, aumenta a energia prânica e mental; diminui a sensibilidade à dor; embeleza o rosto com as cores da saúde e com a expressão serena.

Retirado do Livro Autoperfeição com Hatha Yoga do Professor Hermógenes.

6 de jan. de 2012

O Desapego "Osho"



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“Todas as nossas misérias e sofrimentos não são nada mais do que apego. Toda a nossa ignorância e escuridão é uma estranha combinação de mil e um apegos. Nós estamos apegados a coisas que serão levadas no momento da morte, ou mesmo, talvez, antes. Você pode estar muito apegado a dinheiro, mas você pode ir à bancarrota amanhã. Você pode estar muito apegado a seu poder e posição, mas eles são como bolhas de sabão. Hoje eles estão aqui; amanhã eles não deixarão nem um traço. (…)

Todas as nossas posições, todos os nossos poderes, nosso dinheiro, nosso prestígio, respeitabilidade são todos bolhas de sabão. Não fique apegado a bolhas de sabão; senão, você estará em contínua miséria e agonia. Essas bolhas de sabão não se importam por você estar apegado a elas. Elas continuam estourando e desaparecendo no ar e deixando-o para trás com o coração ferido, com um fracasso, com uma profunda destruição de seu ego. Elas o deixam triste, amargo, irritado, frustrado. Elas transformam sua vida num inferno.

Compreender que a vida é feita da mesma matéria que os sonhos é a essência do caminho.

Desapegue-se: viva no mundo, mas não seja do mundo. Viva no mundo, mas não permita que o mundo viva dentro de você. Lembre-se que ele é um belo sonho, porque tudo está mudando e desaparecendo.

Não se agarre a nada. Agarrar-se é a causa de sermos inconscientes.

Se você começar a se desprender, uma tremenda liberação de energia acontecerá dentro de você.

A energia que estava envolvida no apego às coisas trará um novo amanhecer ao seu ser, uma nova luz, uma nova compreensão, um tremendo descarregar – nenhuma possibilidade para a miséria, a agonia, a angustia.

Ao contrário, quando todas essas coisas desaparecem, você se encontra sereno, calmo e tranqüilo, numa alegria sutil. Haverá um riso no seu ser. (…)

Se você se tornar desapegado, você será capaz de ver como as pessoas estão apegadas a coisas triviais, e quanto elas estão sofrendo por isso. E você rirá de si mesmo, porque você também estava no mesmo barco antes. O desapego é certamente a essência do caminho.”



3 de jan. de 2012

Prathanasana (Corpo e emoções em equilibrio)




Do ponto de vista físico, é uma técnica imóvel, muito simples, mas que nos faz experienciar que a estabilidade e o controle do corpo físico e de nossas emoções e pensamentos são interativos. Em Prathanasana, equilibramo-nos em pé, imóveis, com todos os músculos relaxados, conseguimos o sempre desejado, mas difícil, controle emocional. Corpo e emoções, em equilíbrio e harmonizados, produzem serenidade e quietude nos pensamentos, numa vivência psicossomática agradabilíssima e encorajadora.

Desfrutando tranquilidade e alegria interior, passe a contemplar sua tênue respiração. Apenas observe. Não interfira, contemple a entrada e a saída de ar pelas narinas (entrando, saindo, entrando, saindo...). Procure manter a mente ali, sem deixá-la vagar... Mas para isso, de forma alguma, se zangue com ela, tentando forçá-la.

O simples e passivo embevecimento com o suave e livre fluir e refluir do hálito da vida, por certo o ajudará a descartar ansiedades, turbulências, estresses, inquietudes, aflições, conflitos interiores... É um maná psicossomático. Mas ainda poderá ser melhor e mais eficaz, acrescentando a técnica do mantra OM. (Professor Hermógenes)

Do livro: Saúde na Terceira Idade

Fonte:
http://professorhermogenes.blogspot.com/2010/01/prathanasana-postura-da-prece.html
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