19 de jun. de 2008

Deus! Deus! Deus!










Das profundezas do sono,

ao subir a escada em espiral do despertar, 

murmuro:

Deus! Deus! Deus!




És o alimento, e ao romper o jejum

da separação noturna entre nós,

sinto o Teu sabor e digo mentalmente:

Deus! Deus! Deus!




Não importa onde eu vá,

o farol de minha mente

sempre se volta sobre ti,

e no fragor da batalha da atividade

meu silencioso grito de guerra é sempre:

Deus! Deus! Deus!




Se ruidosas tormentas de provas gritam 

e a inquietação uiva junto a mim,

abafo seus ruídos cantando em voz alta:

Deus! Deus! Deus!




Quando a mente tece sonhos 

com os fios da memória,

nesse tecido mágico faço estampar:

Deus! Deus! Deus!




Todas as noites, quando o sono 

é mais profundo,

minha paz em sonhos chama: 

Alegria! Alegria! Alegria!

E a alegria vem cantando sempre:

Deus! Deus! Deus!




Despertando, comendo, trabalhando,

sonhando, dormindo,

Servindo, meditando, cantando,

amando divinamente, 

minha alma sussurra o tempo todo, 

sem que ninguém ouça:

Deus! Deus! Deus!



Paramahansa Yogananda
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