30 de ago. de 2011

A pratica do Yoga reduz a ansiedade e melhora o humor




 
Pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, verificaram que o yoga pode ser superior a outras formas de exercício quanto aos efeitos positivos sobre o humor e a ansiedade.

Os cientistas compararam os níveis de uma substância conhecida como GABA (gama-aminobutírico cerebral) dos praticantes de yoga com os níveis de outro conjunto de pacientes que praticavam caminhada.

Baixos níveis de GABA são associados com a depressão e outros transtornos de ansiedade generalizada.

Os pesquisadores acompanharam dois grupos de indivíduos saudáveis durante um período de 12 semanas. Um grupo praticava yoga três vezes por semana durante uma hora, enquanto os demais indivíduos caminhavam durante o mesmo período de tempo.

Usando espectroscopia por ressonância magnética (MRS), imagens dos cérebros dos participantes foram digitalizadas antes do início do estudo. Na semana 12, os pesquisadores compararam os níveis de GABA de ambos os grupos antes e após a sua última sessão de 60 minutos.

Foi pedido a cada participante que avaliasse seu próprio estado psicológico em vários momentos ao longo do estudo.

Aqueles que praticaram yoga relataram uma diminuição significativa da ansiedade e uma melhoria no humor mais intensa do que aqueles que caminharam.

"Com o tempo, as mudanças positivas nesses relatos foram associadas com os níveis crescentes de GABA," conta o Dr. Chris Streeter, coautor da pesquisa"

Então não perca tempo, comece a praticar!

22 de ago. de 2011

Benefícios do Alho para a saúde!





ORIGEM: O alho é uma planta de cultivo milenar oriunda do Oriente e da Europa Meridional pertence à família das "Liláceas” seu nome científico é “allium sativum”, segundo historiadores os egípcios consumiam alho em abundância. Seu uso é empregado largamente como tempero em todas as cozinhas, seus “dentes” tem gosto característico e ativo, se comporta como um excitante do apetite. 


PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS: 

O alho apresenta propriedades bactericidas, preventivo de doenças cardiovasculares é ótimo contra a hipertensão, seus efeitos são potencializados quando o alho é triturado ou cortado. 

Pelo seu efeito bactericida extermina bactérias malignas do intestino, combate o câncer gastrointestinal por impedir o crescimento das células cancerígenas. 

Fortalece o sistema imunológico como um todo, aumentando a resistência orgânica a infecções, fluidifica e desodoriza as secreções no caso de bronquite, tuberculose, diminui a tosse, provoca a expectoração. 

Pode ser utilizado também em ferimentos e cortes de prego enferrujado, espinhos, espetos de madeira e cacos de vidro, no caso de morddida de bichos venenosos, promove a desintoxicação do sangue. 


O uso regular do alho aumenta a longevidade reduz os riscos de infarto, reduz o colesterol LDL (ruim), aumenta o colesterol HDL (bom).


Ativa o funcionamento do fígado, cura hemorróidas e varizes, elimina prisão de ventre, combate o ácido úrico, alivia dores musculares e articulares. 


Elimina o cansaço, melhora a visão, é indicado contra dores de cabeça, insônias e nevralgias e  auxilia no emagrecimento.


COMPOSIÇÃO EM CADA 100 GRAMAS



Energia
140,00 kcal
Carboidratos
29,30 g
Proteínas
5,30 g
Lipídios
0,20 g
Fibras
1,66 g
Potássio
4 00,00 mg
Vitamina B1 (Tiamina)
02,00 mcg
Vitamina C (Ácido ascórbico)
31,10mg
Ácido Fólico
3,10 mg
Fósforo
150,00 mg
Cobre
0,26 mg
Cálcio
181,00 mg
Selênio
24,90 mg
Ferro
1,70 mg
Zinco
8,83 mg


Podemos observar a presença de altos teores dos elementos zinco e selênio, minerais esses que combatem os radicais livres por serem minerais antioxidantes.

Para garantir todos os benefícios do alho, o ideal é consumi-lo cru, diariamente, mas, para quem não gosta basta acrescentá-lo as refeições.

Não deixe de comer alho se a sua preocupação é o hálito forte que ele deixa. Basta preparar uma solução com um limão espremido e a mesma quantidade de água, misturar bem e tomar após o consumo do alho.

16 de ago. de 2011

Pensando com o corpo: ásana



A filosofia hindu afirma que na matéria existe consciência e que na consciência existe matéria. O Yoga quer pensar com o corpo: através da experimentação, os yogis da antiguidade descobriram que fazer exercícios físicos de forma ritual traz enormes conseqüências metafísicas.


O yogi busca a inteligência que está escondida no corpo, a consciência que está escondida no corpo: esse é o ponto de partida para poder achar a verdadeira identidade. Esses exercícios se chamam ásanas em sânscrito: são um conjunto de técnicas altamente instigantes e desafiadores, que podem exigir tudo no plano físico, mas que não são um fim em si mesmos.


Pode-se dedicar uma vida inteira aos ásanas, e nem por isso estará se fazendo Yoga. O que faz a diferença é a atitude que está por trás dos exercícios. E, com a atitude correta, vem uma série de coisas junto: alinhamento, inteligência corporal, respiração consciente, despertar das experiências do corpo sutil, transformação do organismo, num processo que poderíamos chamar de alquimia corporal.


A construção de um corpo novo está vinculada com a iniciação, o novo nascimento do praticante. Constrói-se o corpo novo para perder a identificação com o ‘antigo’, vinculado a couraças de tensão muscular, samskáras ou latências mentais.


O Yoga quer dar um corpo novo ao praticante, que ele mesmo irá construir, célula por célula, fibra por fibra. Usando esse novo corpo como instrumento, ele poderá avançar a passos largos em direção à meta do Yoga. O único que se precisa ter é muita disposição e força de vontade.


Entretanto, é preciso ter muita consciência e saber exatamente o que você faz ao praticar ásana, e para que você pratica. Se não for assim, corre-se o risco de que o ego cresça em proporção direta ao aumento da força ou da flexibilidade.


O poder que dá o Yoga é para aniquilar o ego, mas pode ser usado erroneamente, como combustível para alimentá-lo. Flexibilidade da coluna não é sinal de progresso no Yoga. Se fosse assim, os contorcionistas de circo seriam pessoas altamente espiritualizadas. E você sabe que nem sempre flexibilidade e espiritualidade vão juntas.


A sensação que se percebe ao fazer estes exercícios é como a que se tem depois de haver ficado durante muito tempo no escuro, e sair repentinamente à luz do dia. A atenção se localiza apenas no momento presente: uma nova realidade se nos revela e novas sensações são descobertas. A conexão com a fonte da existência fica firmemente restabelecida. Quer experimentar?


Autor: Pedro Kupfer

12 de ago. de 2011

Oito versos quer transformam a mente


 



Vou agora ler e explicar brevemente um dos mais importantes textos sobre a transformação da mente, Lojong Tsigyema (Oito Versos que Transformam a Mente). Este texto foi composto por Geshe Langri Tangba, um bodisatva bastante incomum. Eu próprio o leio todos os dias, tendo recebido a transmissão do comentário de Kyabje Trijang Rinpoche.


1. Com a determinação de alcançar. O bem supremo em benefício de todos os seres sencientes, Mais preciosos do que uma jóia mágica que realiza desejos, Vou aprender a prezá-los e estimá-los no mais alto grau.
Aqui, estamos pedindo: "Possa eu ser capaz de enxergar os seres como uma jóia preciosa, já que são o objeto por conta do qual poderei alcançar a onisciência; portanto, possa eu ser capaz de prezá-los e estimá-los."


2. Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender. A pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas, E, com todo respeito, considerá-las supremas, Do fundo do meu coração.
"Com todo respeito considerá-las supremas" significa não as ver como um objeto de pena, o qual olhamos de cima, mas, sim, as ver como um objeto elevado. Tomemos, por exemplo, os insetos: eles são inferiores a nós porque desconhecem as coisas certas a serem adotadas ou descartadas, ao passo que nós conhecemos essas coisas, já que percebemos a natureza destrutiva das emoções negativas. Embora seja essa a situação, podemos também enxergar os fatos de um outro ponto de vista. Apesar de termos consciência da natureza destrutiva das emoções negativas, deixamo-nos ficar sob a influência delas e, nesse sentido, somos inferiores aos insetos.


3. Em todos os meus atos, vou aprender a examinar a minha mente. E, sempre que surgir uma emoção negativa, Pondo em risco a mim mesmo e aos outros, Vou, com firmeza, enfrentá-la e evitá-la.
Quando nos propomos uma prática desse tipo, a única coisa que constitui obstáculo são as negatividades presentes no nosso fluxo mental; já espíritos e outros que tais não representam obstáculo algum. Assim, não devemos ter uma atitude de preguiça e passividade diante do inimigo interno; antes, devemos ser alertas e ativos, contrapondo-nos às negatividades de imediato.


4. Vou prezar os seres que têm natureza perversa. E aqueles sobre os quais pesam fortes negatividades e sofrimentos. Como se eu tivesse encontrado um tesouro precioso, Muito difícil de achar.
Essas linhas enfatizam a transformação dos nossos pensamentos em relação aos seres sencientes que carregam fortes negatividades. De modo geral, é mais difícil termos compaixão por pessoas afligidas pelo sofrimento e coisas assim, quando sua natureza e personalidade são muito perversas. Na verdade, essas pessoas deveriam ser vistas como objeto supremo da nossa compaixão. Nossa atitude, quando nos deparamos com gente assim, deveria ser a de quem encontrou um tesouro.


5. Quando os outros, por inveja, maltratarem a minha pessoa. Ou a insultarem e caluniarem. Vou aprender a aceitar a derrota, E a eles oferecer a vitória.
Falando de modo geral, sempre que os outros, injustificadamente, fazem algo de errado em relação à nossa pessoa, é lícito retaliar, dentro de uma ótica mundana. Porém, o praticante das técnicas da transformação da mente devem sempre oferecer a vitória aos outros.


6. Quando alguém a quem ajudei com grande esperança. Magoar ou ferir a minha pessoa, mesmo sem motivo. Vou aprender a ver essa outra pessoa Como um excelente guia espiritual.
Normalmente, esperamos que os seres sencientes a quem muito auxiliamos retribuam a nossa bondade; é essa a nossa expectativa. Ao contrário, porém, deveríamos pensar: "Se essa pessoa me fere em vez de retribuir a minha bondade, possa eu não retaliar mas, sim, refletir sobre a bondade dela e ser capaz de vê-la como um guia especial."


7. Em suma, vou aprender a oferecer a todos, sem exceção. Toda a ajuda e felicidade, por meios diretos e indiretos. E a tomar sobre mim, em sigilo. Todos os males e sofrimentos daqueles que foram minhas mães.
O verso diz: "Em suma, possa eu ser capaz de oferecer todas as qualidades boas que possuo a todos os seres sencientes," — essa é a prática da generosidade — e ainda: "Possa eu ser capaz, em sigilo, de tomar sobre mim todos os males e sofrimentos deles, nesta vida e em vidas futuras." Essas palavras estão ligadas ao processo da inspiração e expiração.


Até aqui, os versos trataram da prática no nível da bodhicitta convencional. As técnicas para cultivo da bodhicitta convencional não devem ser influenciadas por atitudes como: "Se eu fizer a prática do dar e receber, terei melhor saúde, e coisas assim", pois elas denotam a influência de considerações mundanas. Nossa atitude não deve ser: "Se eu fizer uma prática assim, as pessoas vão me respeitar e me considerar um bom praticante." Em suma, nossa prática destas técnicas não deve ser influenciada por nenhuma motivação mundana.


8. Vou aprender a manter estas práticas. Isentas das máculas das oito preocupações mundanas. E, ao compreender todos os fenômenos como ilusórios. Serei libertado da escravidão do apego.
Essas linhas falam da prática da bodhicitta última. Quando falamos dos antídotos contra as oito atitudes mundanas, existem muitos níveis. O verdadeiro antídoto capaz de suplantar a influência das atitudes mundanas é a compreensão de que os fenômenos são desprovidos de natureza intrínseca. Os fenômenos, todos eles, não possuem existência própria — eles são como ilusões. Embora apareçam aos nossos olhos como dotados de existência verdadeira, não possuem nenhuma realidade. "Ao compreender sua natureza relativa, possa eu ficar livre das cadeias do apego."


Deveríamos ler Lojong Tsigyema todos os dias e, assim, incrementarmos nossa prática do ideal do bodisatva.



(Extraído de The Union Of Bliss And Emptiness.)


Autor: Dalai Lama
Fonte: http://www.dalailama.org.br/


 

5 de ago. de 2011

Lian Gong em 18 terapias


Lian Gong em 18 terapias, foi desenvolvida na China, pelo Dr. Zhuang Yuen Ming, médico ortopedista da Tradicional Medicina Chinesa (TMC), na década de 60.

Dr. Zhuang atendia, com mais 25 médicos, em um hospital de Shangai notou que a partir da década de 60, aumentaram o número de casos de dores musculares e articulares de seus pacientes, em sua maioria trabalhadores de fábricas e escritórios da região. Tal fato se relacionava com a mudança da economia chinesa de rural para industrial e com os decorrentes desdobramentos para o corpo humano dos indivíduos envolvidos nesta transição.

Baseado no Tui Na, milenar arte fisioterápica chinesa, e na tradição dos trabalhos corporais chineses, o Dr. Zhuang sintetizou, em um primeiro momento, um conjunto de 18 exercícios que atuassem no corpo humano, da coluna cervical aos dedos dos pés. Ou seja, com a prática de 12 minutos diários de exercícios uma pessoa pode prevenir-se da maioria dos problemas decorrentes de má postura ou de movimentos agressivos à lógica do corpo humano.

Posteriormente foram elaboradas mais duas sequências de 18 movimentos cada, ampliando assim as possibilidades terapêuticas desta prática, com exercícios para as articulações e tendões e para o fortalecimento do coração e pulmão. Cada uma destas partes tem duração de 12 minutos também.

Como é praticado o Lian Gong

Todos os exercícios são feitos na postura em pé, acompanhados por uma música especialmente desenvolvida para a prática, sem necessidade de roupas especiais. Para quem pretende aprender Tai Chi Chuan, começar com Lian Gong facilita e muito. A característica básica dos exercícios é a fusão de movimentos de alongamento com tração, controlado pelo praticante, dentro de seus próprios limites. Assim, esta ginástica, agindo de forma suave sobre os sistemas circulatório e articular, mobiliza o tônus muscular, suaviza os enrijecimentos e estimula a “lubrificação” das articulações.

A prática constante destes exercícios tem se revelado como um excelente instrumento na correção postural dos praticantes, bem como na melhora geral do indivíduo, combatendo os sintomas do estresse, ansiedade e irritabilidade, além das ações positivas localizadas, específicas de cada exercício.

Por outro lado, tem-se notado nas práticas aplicadas junto a empresas, que o Lian Gong, por não ter um caráter competitivo mas sim de aprimoramento individual, estimula a integração entre aqueles que o praticam.

Lian Gong em 18 Terapias é uma prática que reúne conceitos ocidentais e orientais com simplicidade, eficácia e alegria.


2 de ago. de 2011

O que significa Om ?




Om é a vibração primordial, o som do qual emana o Universo, a substância essencial que constitui todos os outros mantras, sendo o mais poderoso de todos eles.

O Om é o som do universo é a semente que "fecunda" os outros mantras. O som é formado pelo ditongo das vogais a e u, e a nasalização é representada pela letra m. Por isso é que, às vezes, aparece grafado Aum.

Escutar o mantra Om é como escutar o próprio Brahma (Deus), o Ser. Pronunciar o mantra Om é como transportar-se à residência do Brahma (Deus). A visão do mantra Om é como a visão da própria forma. A contemplação do mantra Om é como atingir a forma de Brahma (Deus").

O Om (ॐ) é o mantra mais importante do hinduísmo e outras religiões. Diz-se que ele contém o conhecimento dos Vedas.

Na Índia, o mantra Om está em todas partes. Hindus de todas as etnias, castas e idades conhecem perfeitamente o seu significado. Ele ecoa desde a noite das idades em todos os templos e comunidades ao longo do subcontinente.

Como fazer a vocalização correta sem nunca haver escutado este mantra da boca de alguém que sabe? O mantra se faz numa exalação profunda, e sempre em ritmo regular. Após a exalação vem uma inspiração nasal prolongada. Não pode haver tremor na voz ao repetir o mantra. A nota musical em que se emite o som não interessa em absoluto. É aquela que resultar mais natural para você. Quando houver mais pessoas junto, todos devem tentar afinar-se.

O Om começa com a boca aberta, emitindo um som mais parecido com um a, mantendo a língua colada no fundo da boca e a garganta relaxada. O som nasce no centro do crânio, se projeta para frente e vibra na garganta e no peito. Após alguns segundos de vocalização, a língua deve recolher-se para trás. Assim, aquele som similar ao a, se transforma numa espécie de o aberto, que vai fechando progressivamente.

No final, sem fechar a boca, a língua bloqueia a passagem de ar pela garganta e o som se transforma em um m, que em verdade não é exatamente um m, mas uma nasalização. Esta nasalização se chama anunásika em sânscrito, que significa literalmente com o nariz, e deriva da palavra násika, nariz. Mais claro, impossível. Em verdade, o mantra poderia grafar-se Aoõ. Neste ponto, o ar sai pelas narinas e o som vibra com mais intensidade no crânio. Aconselhamos que você treine colocando uma mão no peito e a outra na testa para perceber como a vibração vai subindo conforme o mantra evolui.

Porém, se você prestar atenção à vibração que acontece durante a vocalização, perceberá que ao emitir a letra o inicial (que começa como um a, não esqueça), a nasalização do m já está contida nela. Ou seja, é um som que se faz com o nariz, e não uma letra m. Ao perseverar na vocalização, você sentirá nitidamente que a vibração se origina no centro da cabeça e vai expandindo até abranger o tórax e o resto do corpo. resumindo, o Om começa com a boca aberta e termina com ela entreaberta.


Fonte:
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